quinta-feira, 26 de julho de 2012

Trecho do meu livro (Vivendo de uma forma diferente). Capítulo II O Perdão


“Perdoar sim, esquecer nunca ”


[...]Isso é o que todos que sofrem uma traição, uma decepção costumam dizer. Por um lado isso é completamente compreensível, afinal, é óbvio que ninguém vai esquecer que foi decepcionado, traído, maltratado, humilhado por alguém, realmente não dá pra esquecer.
Há uma espécie de pregação no mundo secular mais ou menos assim: “se você confiar novamente em quem te feriu, em quem te traiu, em quem te decepcionou, você é um grande idiota”. Porém eu acredito no amor de verdade. Se você ama alguém que te magoou, não dê ouvidos à essa pregação, dê mais um voto de confiança, dê mais uma chance ao seu namoro, ao seu casamento, à sua amizade, dane-se a sociedade se ela te tachar por idiota por fazer isso. Coloque uma coisa na sua cabeça: “[...] amar e perdoar, são da mesma essência e raiz [...]” (Pr. Ludmila Ferber). Ou seja, quem ama perdoa, o amor encobre multidões de erros, isto é, o amor de verdade dá mais um voto de confiança, quem ama perdoa, e quem perdoa não dá somente ao próximo uma nova oportunidade, o perdoador concede a si mesmo uma nova chance de ser feliz.
Quero dizer com isso que você realmente nunca vai esquecer-se do que fizeram com você, do que fizeram você passar, a não ser que você caia e bata a cabeça com força e sofra uma perda de memória, aí você esquecer até quem você é talvez (risos), “perdoar sim, esquecer nunca” só é compreensível e aceitável pensando assim. Por que quando você não esquece, e não se permite mais confiar naquele que te causou alguma ferida, quando você não se permite mais dá uma nova chance a quem te causou algum transtorno emocional, aí quem precisa de perdão é você, por não saber amar.[...]

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