terça-feira, 24 de julho de 2012

Breve trecho do meu livro (a ser lançado) "Vivendo de uma forma diferente"

Trecho do Capítulo I (Pra que nascemos?)


Quem nunca indagou a si mesmo acerca do “por que” de seu nascimento, de sua existência? Algumas pessoas passam por tantas situações difíceis em sua vida, e por isso alegam terem nascido pra sofrer, enquanto outras nasceram predestinadas ao sucesso, à felicidade. Mas eu quero te levar a entender que, ninguém nasce predestinado a ser infeliz, ninguém nasce também predestinado ao sucesso, cada um nasce apenas com a capacidade de fazer a história que desejar pra sua vida, cada um nasce com capacidade suficiente para sonhar, e com força suficiente para lutar por aquilo que sonha. Por tanto aprenda isso: você é desde o seu nascimento uma folha em branco, quando começou a dar os primeiros passos, quando começou a ter noção do que é certo e do que é errado, a folha que estava em branco começou a ganhar cor, começou a ganhar vida, uma história começou a ser escrita, porém, no livro da vida, na sua autobiografia não existe borracha capaz de apagar nenhum ação já efetuada, nenhuma palavra já liberada, nenhuma decepção já vivida, a sua história não é como este livro que você está lendo, onde a qualquer momento você pode resolver retornar algumas páginas, à medida que você vai escrevendo a sua história, a medida que você vai caminhando nessa estrada, onde há trechos que você precisa de ajuda, pois o solo é precário, nessa estrada onde há momentos que você anseia por um descanso, pois a caminhada é desgastante demais, pra dizer o mínimo; nessa estrada onde você anseia por ver a famosa luz no fim do túnel, pois na estrada da vida há momentos nos quais até o belo sol nos nega o seu brilho, nem mesmo quando amanhece nos sentimos iluminados, aqui nessa estrada, escrevendo a sua história não há como apagar nada, mas existe um mar chamado esquecimento, onde você pode e deve lançar aquilo que na sua história não foi bom, aquilo que te fez, ou que talvez esteja de fazendo sofrer, rasga essa página e joga nesse mar de esquecimento, pois você não pode voltar no tempo como pode voltar nas páginas desse livro, mas assim como eu rasguei, amassei e joguei fora muitas páginas enquanto eu escrevia este livro, você pode agir da mesma forma em sua vida, na sua história, todos nós erramos, todos nós choramos, todos nós sofremos, muitos de nós sofremos decepções, frustrações... mas pra que nascemos? Nascemos pra fazer uma escolha: MARCAR A VIDA, OU SE DEIXAR SER MARCADO POR ELA [...].

Marcar a vida é você continuar sonhando, independente do que as evidências apontam, independente do que as circunstâncias te fazem entender, marcar a vida é romper as barreiras existentes no caminho, é vencer cada obstáculo, é sorrir quando a ação mais “lógica” é chorar, marcar a vida é cantar, quando o “ideal” seria se trancar em um quarto e sofrer de um complexo inferior, marcar a vida é viver de uma forma diferente.

Ser marcado pela vida é estacionar diante dos obstáculos, é errar e não ter coragem de tentar novamente, é ser decepcionado por alguém e não ser capaz de perdoar, é perder uma batalha e ter medo de ir ao campo de batalha novamente, ser marcado pela vida é sofrer sem nunca superar o sofrimento, sem nunca querer superá-lo, ser marcado pela vida é deixar que as situações difíceis assassinem seus sonhos, é permitir que as evidências sepultem os seus projetos, enfim, ser marcado pela vida dói, porém marcar a vida é prazeroso, ser marcado pela vida é comum, a grande maioria da população mundial carrega marcas causadas pela vida, marcas que causam dor, que fazem chorar; marcar a vida é pra poucos, marcar a vida é mais difícil, porém marcar a vida é muito mais bonito... Ah! Como é emocionante ouvir alguém dizer que sonhou e realizou o seu sonho, que lutou e venceu, que plantou e colheu, que acreditou e alcançou. Marcar a vida é viver de uma forma diferente, e pra isso você nasceu.

Nascemos para viver de uma forma intensa, sem medo  de errar, sem medo de fracassar, sem medo de ser, pois viver assim, com medo, é a coisa mais comum da face da terra, porém, estamos nessa terra, viemos parar aqui, para escrevermos uma história diferente; você não veio ao mundo para ser um “eco” (1. Repetição de um som reenviado por um corpo duro. 2. Som assim repetido.3. Som pouco claro. = RUMOR 4. Imitação ou repetição de palavras ou atos. 5. [Figurado]  Pessoa que, quando fala, só repete o que outrem disse. 6. Notícia pouco clara ou sem fundamento. = BOATO, RUMOR. 7. Recordação ou vestígio. = MEMÓRIA etc.) 
Você nasceu para ser uma “voz”, viver com medo é ser uma espécie de eco das vozes de pessoas covardes, ser o eco de pessoas que não sabem viver, não seja um eco da voz do medo, não seja um eco da voz da covardia, não seja um eco da infelicidade, da frustração, seja uma voz, pois pra isso você nasceu: pra ser uma voz anunciadora das realizações que você alcançou, ou que você alcançará, uma voz de coragem, uma voz encantadora, você veio ao mundo para ser uma voz que causa ecos, não eco de vozes estranhas e desagradáveis, seja afinado na vida, seja uma voz digna de aplausos viva de uma maneira diferente, pois você nasceu pra ser diferente...  Você não nasceu pra ser como seu pai foi ou é, você não nasceu pra viver como seu avô viveu, você não nasceu pra seguir os mesmos passos de seu tio ou tia, você não está nessa terra pra viver igual aos seus irmão, aos seus amigos, você não nasceu pra ser igual o seu colega você nasceu pra viver a diferença, você nasceu pra viver o que ninguém ainda viveu, nascemos para vivermos o inédito, afinal, todo mundo está cansado de filme repetido, eles já não fazem mais sucesso, Romeu e Julieta é um clássico muito bonito, mas já não é mais inédito, não emociona com o mesmo impacto de sempre, afinal todos já conhecemos o início, o meio e o fim dessa história, Titanic esse filme baseado em fatos reais é tocante, emocionante, é impossível assistir Titanic e não ficar emocionado, pra algumas mulheres, como minha irmã e minha prima é impossível não chorar a ponto de soluçar, mas não existem mais surpresas nesse filme todos nós já conhecemos o início, o meio e o fim dessa história, mas quando uma plateia está diante de algo novo, inédito, você pode perceber nos olhos de cada um, a emoção misturada com muita ansiedade por saber como será o final dessa história, há quem de tão ansioso pelo final da história comece a roer as unhas, comece a se surpreender a cada cena diferente, a cada frase inédita; um filme inédito pode não ser tão emocionante quanto o Titanic, pode não ser tão marcante e emocionante quanto Romeu e Julieta, mas viver o inédito, protagonizar o inédito é certamente uma experiência impagável, indescritível... Você não entendeu? Eu explico, eu quero te dizer o seguinte: Viva o inédito, viva o que ninguém viveu, pois isso sim é emocionante, isso sim é ser feliz, isso sim é desfrutar da vida, talvez a sua história não seja melhor do que a de outras pessoas, mas e daí? Roberto Carlos canta pra você: “[...] se chorei e se sorri o importante é que emoções eu vivi [...]”. A felicidade nem sempre está em sempre vencer, em sempre ser superior, em somente conquistar a felicidade está principalmente em compreender o por que do seu nascimento, você nasceu pra viver intensamente, pra viver de uma forma diferente, pra marcar a vida, não se permitir ser marcado por ela, caiu? Levante. Parou? Acorda amigo (a)! Tá na hora de retomar o caminho em direção a sua felicidade, pois você nasceu pra ser feliz.

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